MLI vectorial (SVPWM - Space Vector Pulse Width Modulation) = uma nova técnica de modulação que permite minimizar as harmónicas da corrente e do binário.
Considera-se a estrutura padrão do inversor - fig. 8:
Fig. 8 - Ondulador - esquema básico da componente de potência c.c.-c.a
"O": o ponto médio fictício da fonte da tensão contínua.
As 3 tensões v1 , v2 , v3 da máquina, formam um vector Vs:
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Estados de funcionamento do inversor: 6 localizações "úteis" e duas "nulas".
Vs pode estar em oito posições fixas, correspondendo às 8 configurações dos interruptores de potência, codificadas por 3 bits.
A associação de códigos binários - estados do ondulador - posições do vector Vs - fig.9:
Fig. 9 - Estágios de funcionamento do ondulador
O código binário: 1 / 0: fecho / abertura do interruptor superior (ver fig. 8).
Segunda notação: a projecção sobre o eixo a dos vectores Vi, reproduz a forma de onda do ondulador durante um período (da componente fundamental) para o comando "de plena onda", sem modulação.
Ondulador com comando de plena onda - 2 inconvenientes:
O método MLI (PWM)
fc = frequência de comutação; fs = frequência da saída.
A multiplicidade do número de impulsos de tensão de saída do inversor durante um período de tensão quase sinusoidal a aplicar à máquina, permite variar o valor eficaz da harmónica fundamental desta tensão e aumentar a ordem das harmónicas indesejáveis.
MLI assíncrona : frequência de comutação = constante ® relação fc / fs = p (qualquer).
Para máquinas de reduzida potência (onduladores a transístores).
Frequências de comutação> 2 KHz.
Para máquinas de elevada potência:
fc = 250 Hz. 1KHz
fs = 50 . 100 Hz conteúdo harmónico dos sinais: elevado
MLI síncrona :
fc e fs : correlacionados. Para fs = 0.70 Hz, fc: 600.1000 Hz.
A modulação síncrona evita as inter-harmónicas (particularmente em cadeia aberta segundo uma lei U/f = ct), que provocam ressonâncias e problemas mecânicos na cadeia cinemática.
Inconvenientes: