Tomando como referência o ponto médio da fonte U , o potencial Pj do terminal j pode apresentar dois valores (figura 12):
Figura 12 (animação)
Num ondulador monofásico em ponte, como existem dois braços e cada braço pode apresentar dois valores de potencial, têm-se 4 ( ) configurações possíveis, mas apenas três valores distintos para a tensão aos terminais da carga + U , U , 0 (figura 13)
Figura 13 (Animação)
Num ondulador trifásico em ponte, considerando uma carga equilibrada, ligada em estrela e com neutro isolado (figura 14), tem-se:
(1) |
(2) |
Aplicando as leis de Kirchhoff, as tensões u¢A, u¢B e u¢C relacionam-se com os potenciais PA, PB, PC da forma seguinte
(3) |
(4) |
(5) |
Somando as equações (3) e (4), obtém-se :
Como a carga é equilibrada, u¢A + u¢B + u¢C = 0, pelo que:
ou seja:
Obtendo-se relações análogas para u¢B e u¢C.
No caso trifásico, como existem três braços e cada braço pode apresentar dois valores de potencial, vão existir apenas 8 ( ) configurações possíveis (figura 15) das 64 ( ) disponibilizadas por todos os estados dos 6 interruptores.
Figura 15 (Animação)
Existem 2 configurações que permitem ambas obter u¢A = u¢B = u¢C = 0
As diferentes metodologias de comando existentes, permitem fazer suceder temporalmente as 8 combinações possíveis dos interruptores, de forma a obter as três tensões alternadas nos terminais do receptor (uma tensão é alternada se for periódica e tiver valor médio nulo), ou uma tensão alternada no caso monofásico.