Os onduladores (também designados inversores) autónomos são conversores comutados que, a partir de uma fonte contínua (CC), alimentam receptores (cargas) com tensões e/ou correntes alternadas.
Os onduladores podem ser monofásicos ou trifásicos.
De acordo com a aplicação ou com a carga, os onduladores podem:
Podem distinguir-se duas grandes famílias de onduladores autónomos :
Um ondulador de tensão é alimentado por um gerador do tipo fonte de tensão contínua que, carregado com uma resistência, fornecer-lhe-ia uma corrente contínua.
Para respeitar as leis dos circuitos, o ondulador deve alimentar um receptor de corrente alternada do tipo fonte de corrente (regra da alternância das fontes).
Nos onduladores em ponte, cada terminal do receptor pode ser ligado ao gerador por dois interruptores com semicondutores: um permite ligá-lo ao terminal + do gerador, o outro interruptor permite a sua ligação ao terminal -. Estes dois interruptores formam o chamado braço (ou perna) do ondulador (figura 6).
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Comandando o estado (condução-corte, ligado-desligado) dos interruptores com dispositivos semicondutores, podem ser impostas tensões aos terminais do receptor, de forma a obter uma ou várias tensões alternadas.
A(s) corrente(s) absorvidas pelo receptor dependem das tensões nele aplicadas. As correntes no receptor e os comandos dos interruptores definem a corrente pedida ao gerador.
Para estudar onduladores de tensão, é conveniente primeiro precisar a estrutura ou topologia e determinar as características exigidas aos semicondutores de potência, bem como aos seus sistemas de comando para que funcionem em comutação.
Em seguida é necessário examinar os diferentes tipos de modulação