(Fontehttp://gruppen.greenpeace.de/aachen/energie-windrad.jpg
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Estima-se que a energia eólica disponível, à escada mundial, seja de 57 000 TWhs anuais. A contribuição eólica "off shore" (no mar) e considerando apenas locais cuja profundidade não excede os 50 m, é avaliada em 25 000 a 30 000 TWhs anuais. A produção mundial de electricidade no ano 2000 era de 15 000 TWh (o que corresponde a uma energia primária consumida de cerca de 40 000 TWhs considerando o fraco rendimento dos ciclos termo-mecânicos de 30 a 40%). Teoricamente, a energia eólica poderia satisfazer o consumo mundial de electricidade; contudo, a instabilidade dos ventos é o principal inconveniente desta fonte de energia. Os períodos de baixas temperaturas ambientais, traduzem-se, normalmente, num consumo acrescido de energia e, simultaneamente, são acompanhados de períodos de vento muito fraco ou mesmo nulo. Esta é uma das razões porque é importante e desejável que o desenvolvimento da energia eólica seja feito em parceria com outras fontes de energia renovável menos aleatórias, ou fontes convencionais, ou ainda em associação com sistemas de armazenamento de energia eléctrica. No entanto, se existem os conceitos que permitem o armazenamento de energia eléctrica em grande quantidade, a sua implementação necessita ainda de alguns progressos tecnológicos, acompanhados de uma redução dos respectivos custos.
A Europa representa apenas 9% do potencial eólico disponível a nível mundial, mas 72% da potência instalada em 2002. Produziu 50 TWh de electricidade de origem eólica em 2002, para uma produção mundial de 70 TWh. Tecnicamente disponível, a Europa dispõe de 5000 TWh anuais de energia eólica.