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1. Estrutura e comando

Num conversor comutado directo os interruptores, com dispositivos semicondutores funcionando em regime de comutação, ligam (ou desligam) directamente os terminais de saída do gerador aos do receptor (figura 1).

Figura 1

Em função do estado dos semicondutores (CONDUÇÃO ou CORTE), estabelecem-se (ou suprimem-se) as ligações entre os bornes do gerador e do receptor.

As tensões, as correntes e a potência fornecida pelo gerador ao receptor, dependem do arranjo topológico dos dispositivos semicondutores e das relações entre os seus intervalos de condução e os de corte. Estas relações geralmente variam em função do tempo (dinâmica).

As comutações (passagens do estado condutor ao estado de corte, e vice-versa) dos dispositivos semicondutores, depende do tipo de dispositivo semicondutor  usado (díodo, dispositivo de condução comandada, dispositivos de corte e condução comandadas) e resulta:

  • ou da evolução temporal das correntes que atravessam os terminais de potência dos semicondutores,  e/ou da tensão aplicada nesses terminais (polarização);

  • ou do comando eléctrico aplicado nos terminais de comando do semicondutor, estando garantidas as condições de polarização necessárias.

Nos semicondutores comandados existentes é possível actuar (através das tensões e correntes no terminal de comando) na evolução temporal das ligações entre o gerador e o receptor (figura 2). No entanto, é NECESSÁRIO GARANTIR que as interligações a establecer ou a interromper respeitam a teoria dos circuitos (leis de Kirchhoff, constituição dos elementos do circuito) e respeitam a continuidade da energia eléctrica nos elementos indutivos (L) e capacitivos (C) próprios do gerador e do receptor.

Figura 2

 

Responsável : Francis Labrique | Realização : Sophie Labrique | Versão portuguesa: Fernando Alves da Silva e Maria José Resende| © e-lee.net