Quem, melhor do que os próprios utilizadores, quer sejam professores ou estudantes, para avaliar os recursos multimédia? Actualmente, está em curso um grande inquérito de avaliação no seio das instituições proponentes. Este inquérito é coordenado por um perito independente das instituições.

Neste momento, mais de 900 estudantes da Bélgica, França, Portugal e Roménia, responderam já a este inquérito. Os seus professores, assim como alguns estudantes seleccionados como representativos de um dado perfil, foram também entrevistados cara-a-cara pelo avaliador independente.

O processo de avaliação compreende duas fases:

• A identificação das expectativas dos professores e dos estudantes relativamente aos recursos multimédia. Durante esta fase, identificam-se quais os objectivos que os professores desejam atingir quando introduzem recursos multimédia no seu processo pedagógico, os resultados que esperam atingir, o que receiam. Paralelamente, pergunta-se aos estudantes o que pensam destes recursos, antes mesmo de os utilizarem. Simultaneamente, recolhem-se dados relativamente ao seu contexto socio-cultural.
• Após a utilização dos recursos, é lançado um segundo inquérito sobre a forma como os recursos foram recebidos e utilizados pelos estudantes. Identificam-se perfis tipo em função da utilização e entrevista-se cara-a-cara estudantes representativos dos perfis mais interessantes, por forma a aprofundar a análise.

O procedimento é repetido tantas vezes quantas as necessárias, por forma a "afinar" os recursos multimédia e a sua utilização, tendo em vista os objectivos iniciais do projecto, isto é, o desenvolvimento de recursos multimédia que representem uma real mais valia no processo pedagógico.