O modelo equivalente associado a uma célula obtém-se a partir do da junção PN. Adiciona-se o termo correspondente à corrente Iph proporcional à luminosidade, bem como um termo representativo dos fenómenos internos. A corrente I da célula será então:
sendo : . Iph : fotocorrente, ou corrente gerada pela luminosidade (A)
. I od : corrente de saturação do díodo (A)
. Rs : resistência série (W)
. Rsh : resistência shunt (W)
. k : constante de Boltzmann (k = 1,38.10 -23 )
. q : carga do electrão (q = 1,602.10 -19 C)
. T : temperatura da célula (°K)
Desta expressão, pode deduzir-se um esquema equivalente tal como o representado na figura 1:
Figura 1 : esquema equivalente de uma célula fotovoltaica
O díodo é um modelo do comportamento da célula quando na obscuridade. A fonte de corrente representa a corrente Iph gerada pela luminosidade.
Por fim, as duas resistências modelisam as perdas internas:
. Resistência série Rs: perdas de Joule do material.
. Resistência shunt Rsh: perdas devido a correntes parasitas que circulam na célula.
Idealmente, pode desprezar-se o termo Rs.I face a U, e trabalhar assim com um modelo simplificado:
Como a resistência shunt é de valor muito superior ao da resistência série, pode ainda desprezar-se a corrente nesta resistência obtendo-se assim:
O esquema equivalente da figura 2 corresponde ao de uma célula ideal:
Figura 2 : esquema equivalente simplificado