Considera-se um conversor de pólos lisos com um enrolamento de um par de pólos de forma a assegurar uma repartição sinusoidal do campo no entreferro ou, pelo menos, do qual se considera apenas a contribuição da primeira harmónica. Este enrolamento está representado de forma esquemática, na figura seguinte, apenas por uma única espira cujo eixo magnético corresponde ao do enrolamento. Considera-se que a corrente ia que circula neste enrolamento é positiva quando "entra" no plano através do condutor da direita (marcado com uma cruz) e, portanto "sai" do plano através do condutor da esquerda (marcado com um ponto). Se esta corrente fôr contínua (no sentido de constante), este enrolamento produz, em qualquer ponto M do entreferro referenciado pela sua coordenada angular q (Figura 1), um campo radial cujo valor Be,a é igual a:
onde qa corresponde à posição angular do eixo magnético do enrolamento (igual a 0 no caso da figura) e onde K é um coeficiente que depende da forma como o enrolamento é realizado (no laboratório virtual, "Realização de um enrolamento sinusoidal" , exemplifica-se o cálculo deste coeficiente) Um valor positivo de Be,a corresponde a um campo dirigido do rotor para o estator; um valor negativo a um campo dirigido do estator para o rotor.
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